sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Reportagem de interesse da água (SIC)



Nas 133 análises efectuadas, do Alto Minho aos Açores, 64 apresentam valores de cloro abaixo dos 0,2 miligramas por litro, a barreira sanitária mínima. Quase metade da água analisada, 48,5% corre, assim, sérios riscos de contaminação.

Por outro lado, 10,4% por cento das análises apresentam valores superiores a 0,6 miligramas por litro, o limite máximo recomendado.

Na amostra, apenas 41% por cento da água está dentro do intervalo de segurança.

No relatório da Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR),
98 por cento da água é considerada de boa qualidade. Nas análises obrigatórias que os sistemas devem fornecer ao regulador, apenas se verificam incumprimentos em 2% dos sistemas.

O presidente da ERSAR garante que os incumprimentos registam-se exclusivamente em sistemas de pequena dimensão.

Mas, na amostra da SIC, dos 64 locais onde existe incumprimento, 33, mais de metade, são capitais de distrito ou cidades com mais de 50 mil habitantes. Apenas 18 integram os chamados pequenos sistemas.

A reportagem da SIC visita desce ao terreno e mostra um país diferente do retratado no relatório da ERSAR. Identifica sistemas a distribuírem água captada directamente de rios poluídos, onde os gestores se limitam a adicionar desinfectante antes da água chegar à torneira do consumidor; detecta casos de cloro excessivo, como em Linhares da Beira, onde, numa casa de habitação foi medido um valor de 4,3 miligramas por litro, o dobro de desinfectante de uma piscina pública, sete vezes o valor máximo recomendado pela União Europeia; descreve o amadorismo presente na gestão de pequenos sistemas e revela os efeitos da idade avançada das redes municipais.

Nos últimos anos, o sector apetrechou-se. O grupo Águas de Portugal estabeleceu parcerias com as Câmaras municipais e criou empresas de abastecimento de água, que a transportam das nascentes até aos reservatórios municipais, a chamada distribuição em alta. Os municípios, ou as empresas a quem as câmaras concessionam o serviço, fazem chegar a água à torneira do consumidor, a chamada distribuição em baixa.

Os valores detectados na distribuição em alta estão, normalmente, dentro dos parâmetros, mas quando a água chega aos reservatórios municipais, e é distribuída através das redes antigas geridas pelas autarquias, o risco de contaminação impõe-se. Esse risco é real, uma vez que, em muitos desses sistemas, a água chega a casa das pessoas já sem qualquer grau de desinfectante.

Os mega-investimentos acabam por se perder. E os números do relatório da ERSAR (98% de cumprimento) têm de ser, necessariamente, postos em causa.

Indignação face aos recentes factos

Não é justo! Não é justo que depois de tanto empenho que temos tido na limpeza da fonte e na sua reabilitação para bem da comunidade local, que as pessoas agradeçam contribuindo para a completa decadência do espaço.
            Após algumas semanas das nossas primeiras intervenções na fonte, voltámos ao local para vermos os progressos que tínhamos feito anteriormente, e o resultado não foi agradável. A falta de civismo que caracteriza determinadas pessoas fez com que o espaço voltasse exactamente ao que era: eram rótulos e garrafas espalhadas pelo chão, sacos de plástico abandonados, maços de tabaco deitados fora e tanques cheios de lixo. E graças a quem? Às pessoas que usam o espaço e que não têm a capacidade de reconhecer o mal que estão a fazer, nem dar valor ao trabalho que a nossa turma teve por iniciativa própria, o que achamos deveras desrespeitoso.
            Vimos, por estas razões apelar ao sentimento de cidadania e bom senso dos habitantes da freguesia de Almalaguês e todos os outros que não o são mas que usufruem da fonte do Calvo, para que possamos de uma vez por todas manter o espaço limpo e digno, no qual despendemos o nosso tempo a reabilitar. Agradecemos também todos aqueles que nos têm apoiado ao longo deste percurso e, que de certa forma, nos ajudaram a manter o espaço em condições.
           

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Aula 21 - 19/11/2010

“Regras de utilização de espaços públicos”
Durante as idas à fonte notámos que um dos problemas existentes era o comportamento das pessoas que a utilizavam, devido ao incumprimento das regras básicas de utilização de espaços públicos. Posto isto, decidimos produzir uma lista destas regras.

Aula 20 - 18/11/2010

Balanço do 1º período.
Com o aproximar do final do período, fizemos um balanço das actividades.

Aula 19 - 12/11/2010

Publicação do 3º trabalho.
Como previsto pela calendarização, o terceiro trabalho foi concluído e publicado. Continuámos também com a produção do nosso portfólio.

Aula 18 - 11/11/2010

Gestão do portfólio.
Com a aproximação da data de apresentação do portefólio, procedemos à sua organização e actualização. Também preparámos a publicação do trabalho seguinte e, como sempre, actualizámos o nosso blog.

Aula 17 - 5/11/2010

Continuação dos trabalhos.
Continuámos com a produção dos restantes trabalhos e actualizámos o blog.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Aula 16 - 4/11/2010

Realização de cartaz.

Com vista a captar a atenção para o nosso espaço de publicação de trabalhos, criámos um cartaz que dizia “Isto vai meter água”. Actualizámos também o nosso blog e continuámos com os trabalhos individuais.

Aula 15 - 29/10/2010

Publicação do 2º trabalho.

Como previsto na calendarização, concluímos e publicámos o segundo trabalho escrito no placar.